Se você teve que construir ou reformar sua casa, sabe que chega um momento em que é necessário saber a quantidade de lâmpadas ou de iluminação que aquele ou aqueles ambientes terão.

Como identificamos isso? De quantas lâmpadas irei precisar? Neste post o ajudaremos a entender!

Hoje discutiremos um pouco sobre como dimensionar corretamente a quantidade de lâmpadas e de iluminação que o consumidor irá colocar no seu ambiente.

Além disso falaremos também de alguns termos técnicos importantes que devem ser utilizados nesses casos — isso é conhecido como Projeto Luminotécnico.

Simplesmente significa o consumidor saber exatamente a quantidade de luz que ele irá necessitar para um dado local;

O intuito é que o ambiente não fique nem muito claro, bem como nem escuro demais.


Termos Técnicos Importantes Antes de Prosseguir.

Antes de darmos continuidade, é essencial que o consumidor esteja a par de dois termos técnicos importantíssimos que serão utilizados durante o seu projeto luminotécnico, confusão entre eles ou falta de entendimento poderá levar a dores de cabeça no longo prazo.

Além do mais é indicado que o consumidor também realize estudos fora do conteúdo deste post, a fim de se esclarecer ainda mais!

Sem mais delongas, vamos aos referidos termos técnicos.

– Watt (W) – Unidade de medida utilizada para determinar a potência ou quantidade de energia que uma luminária led para cozinha irá consumir.

– Lúmen (lm) – Esta unidade representa de fato a quantidade de luz que uma fonte luminosa vai emitir, quanto maior a quantidade de lúmens, mais eficiente e poderosa essa fonte luminosa será.

Exemplo: Uma luminária led para cozinha de 40W com 1000lm é muito mais brilhante e intensa que uma com 40W e apenas 350lm.


ABNT – Norma NBR 5413

Para sabermos a quantidade de lâmpadas ou luminária led para cozinha que um ambiente precisa ter, é necessário também saber a quantidade de lúmens necessários para iluminar bem aquele ambiente, a fim de ajudar o consumidor nisso, a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – criou a Norma Técnica NBR 5413.

Esta norma serve para orientar o consumidor para que este adicione sempre a luminosidade ideal ao seu ambiente;

Com o objetivo de que este tenha o máximo possível de conforto na hora de realizar suas tarefas no local.

Vale lembrar que a NBR 5413 é apenas uma orientação geral, que serve de apoio ao consumidor, e não se trata portanto de uma regra.


Só Uma Orientação

Por exemplo, em um corredor, o ideal seria uma luz mais fraca, média, apenas para evitar acidentes enquanto se trafega pelo corredor; no entanto, às vezes o consumidor pode querer colocar uma rede ali e ler um livro, nesse caso, ele pode optar por uma fonte de luz mais potente (em lúmens, não em watts!)

Nota: A ABNT utiliza outra unidade de medida para indicar o fluxo luminoso, o Lux.

Para se converter Lux em Lúmens faz-se o cálculo: Lúmens = Lux x Área.



Exemplo Prático.

Um Pequeno Vídeo Explicativo

Para entendermos melhor o que isso tudo significa, é imprescindível que tenhamos exemplos práticos, a fim de que possamos visualizar o que está sendo explanado.
A seguir darei alguns exemplos práticos da utilização da NBR 5413 e de sua conversão para o sistema de lúmens.

Suponhamos que você tem uma cozinha de 40m2, e segundo a norma NBR 5413, essa cozinha irá precisar de uma iluminação de 200 lux; ao multiplicarmos 200 lux por 40m2, teremos 8000lm (lúmens).

Outro exemplo, temos uma sala de 10m2, e segundo a norma, precisa de uma iluminação de 150 lux, nesse caso, ao fazermos a multiplicação acima, teremos 1500lm.

Um último exemplo, agora com um ambiente externo, de 2500m2 onde a norma define uma iluminação de 1200 lux; nesse caso, teremos impressionantes 3.000.000 de lúmens.


Considerações Finais.

Como pudemos observar, realizar um projeto luminotécnico não é tarefa fácil, vimos por exemplo que só por que uma fonte luminosa tem alta potência em watts, não significa que ela vai ser extremamente brilhante, vimos também que a Associação Brasileira de Normas Técnicas tenta ajudar o consumidor com a Norma NBR 5413, mas que ela é só uma orientação geral e não deve ser considerada uma regra, cada caso é um caso.

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